04/10/2018

Resenha- O Diário de Anne Frank

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OLÁA PESSOAL! Queria pedir desculpas pela demora para sair essa resenha, por conta da correria do dia a dia e do cansaço na leitura acabei demorando mais para terminá-lo, masss enfim, me perdoem rs! Estou muuuito animada com esse post, é a primeira resenha aqui no blog (sempre que eu terminar um livro vou tentar fazer resenha aqui), pronto chega de enrolação. A atração de hoje é o queridinho que todo mundo, pelo menos a maioria, já ouviu falar né..

Título: O Diário de Anne Frank

Autor: Anne Frank

Páginas: 378

Ano de Publicação: 2007

Editora: Bestbolso

Sinopse: “12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a II Guerra Mundial. Ao fim de muitos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente seguiu para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67 línguas, e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, a transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião, e revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.”









Anne Frank morava na Holanda com sua família: seu pai Otto Frank, sua mãe Edith e sua irmã Margot, e todos eram judeus. No seu aniversário de 13 anos, Anne ganhou um diário  e a partir desse momento passou a escrever nele sempre, ela amou-o tanto que apelidou seu lindo diário de Kitty, escrevendo nele sobre sua vida na escola, seus amigos, sua família, etc.. Até então viviam uma vida normal, mas um dia Margot recebeu uma carta convocando-a para comparecer a um centro de nazista, foi então que toda sua família que já planejava futuramente fugir por conta da Segunda Guerra, decide fugir naquele momento. Com a ajuda de amigos, Anne e sua família se esconderam nos cômodos de um prédio de escritórios, onde chamaram de Anexo Secreto. Logo em seguida chagaram ao Anexo a família Van Dan, que era um casal e o filho chamado Peter, e um tempo depois, um dentista chamado Dussel passou a viver ali com eles. Essas oito pessoas viveram no Anexo por dois anos, e é aí que a história começa realmente acontecer.
       Prédio do esconderijo
Anne é uma garota de muito caráter, e tem suas próprias opiniões e pensamentos sobre tudo. Com o tempo ela passa a escrever em seu diário com mais frequência, tendo assim ele como melhor amigo, anotando cada momento que passa no Anexo, suas dúvidas, seus medos, e suas emoções. Como todo adolescente, Anne está passando pela fase de dúvidas, descobertas, desejos, e relata suas mudanças de sentimentos, principalmente sua relação com Peter Van Dan que começa com uma amizade e torna-se algo a mais.
Cada respiração passou a ser controlada lá dentro, pois durante o dia a empresa que havia no prédio ficava aberta com vários funcionários trabalhando, portanto, qualquer ruído que fizessem, poderiam ser descobertos, passando assim a viver com muitas limitações. O tempo vai passando e cada vez mais a dificuldade de convivência piora, tendo muitas discussões e brigas, principalmente entre Anne e sua mãe, com quem tem uma péssima relação, mas mesmo em meio a tantos conflitos e medos Anne continua com seus ideais, com seus sonhos e sempre otimista em relação ao que vai fazer quando sair dali. Durante o tempo em que ela passou no esconderijo, ela fez vários cursos, leu muitos livros, escreveu suas histórias, estudou outra línguas, viveu intensamente e passou por todo tipo de aflição e maus momentos.
                                                                           Passagem para o Anexo Secreto

Infelizmente, ao chegar no fim da guerra alguém denunciou o esconderijo e todos do anexo foram presos e deportados sendo levados aos campos de concentrações, inclusive dois amigos que os ajudavam também foram presos.
Com toda essa situação todos ficaram separados, porém Anne e Margot conseguiram ficar juntas, mas acabaram  morrendo de tifo em um campo de concentração em fevereiro/março de 1945. Dos oitos moradores do Anexo Secreto, apenas o pai de Anne, Otto Frank sobreviveu, e ao ser libertado, voltou e recebeu de uma amiga o diário de Anne que foi achado no esconderijo, e que mais tarde foi publicado tornando-se este livro.

MINHA OPINIÃO 
Bom, assim que iniciei a leitura desse livro demorei demais para terminá-lo pois o começo da história não me cativou em nenhum momento, e achei sinceramente um livro muito, muito cansativo de ler no inicio, mas eu continuei firme e não abandonei a leitura (ainda bem kkk), porém a partir de um certo ponto eu comecei a curtir mais o livro, mesmo sendo uma leitura mais demorada. Confesso que me emocionei em várias partes dele, ainda mais nas partes finais, pois eu como leitora aprendi demais com esse livro, e é realmente incrível ver a mudança de pensamentos dessa garotinha, como ela amadureceu durante os dois anos que passou ali presa sem poder sentir a liberdade, e como ela foi forte em passar por tudo isso, porque além de estar ali sem poder sair, ela ainda era muito julgada pelos mais velhos e sofria demais com o desprezo e a solidão que sentia, foi lindo ver que ela conseguiu recuperar sua felicidade interior, e curtir a vida como dava pra curtir. O fato dele ser escrito por uma adolescente trás muitas emoções em quem está lendo, pois podemos ver e sentir realmente o que uma menina tão jovem teve que passar por conta de tamanha crueldade dos homens. E mesmo tendo que passar por tudo isso, Anne continuava sendo firme em seus propósitos, sempre agradecendo a Deus por estar viva, e por poder ver o céu azul através da frestinha da janela.
Realmente guardarei comigo muitos ensinamentos desse livro, pois muitas vezes só sabemos reclamar de tudo, e é nesses momentos que vemos que o que passamos não se compara a essa história, e parar pra pensar que nada pode tirar a felicidade interna que habita em nós. Mesmo com tantos problemas, Anne não se deixou abalar, e em meio as falhas e erros, sempre procurava melhoras suas atitudes, devemos ser assim como Anne foi, com pensamentos positivos e cabeça erguida, porque a felicidade interior quem faz acontecer é a gente mesmo, e não as coisas materiais.

"Fiquei olhando, também, através da janela, para uma vasta área de Amsterdã, para além dos telhados, para o horizonte de um azul tão pálido que se tornava difícil distinguir a linha divisória. E pensei: Enquanto existir isso, enquanto eu estiver viva e puder contemplar este sol e este céu sem nuvens, enquanto isso existir, não poderei ser infeliz." Frank, Anne.

Bom pessoal, fiz essa resenha com todo amor e carinho pra vocês poderem conhecer um pouco mais desse livro, dessa história emocionante e saberem minha opinião sobre ele. Comentem aqui a opinião de vocês, se vocês querem resenhas dos livros que eu já li, sugestões de leituras, e tudo mais.. Me sigam no Google+ para acompanhar os próximos posts! Espero que tenham gostado.  Bjss e até a próxima ☺❤

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